Nesse momento, aparece uma das coisas mais bonitas da vida! No momento
em que você não sabe o que faz é o momento em que você tem que se
constituir. É a experimentação da sua liberdade. Ou seja, você já não
tem mais nada para copiar: você próprio tem que se tornar o seu próprio
modelo. É esse que é o modelo: você próprio
tem que se constituir, produzir um novo ser. [...] quando você for
administrar a si próprio, você não tem modelo nenhum para seguir. Você
tem que produzir a sua linha de vida. E qual é a sua linha de vida? A
liberdade! Por quê? Porque você sendo livre deixará que todos os outros
sejam livres. Produz uma sociedade de homens livres. Impensável no nosso
mundo! Impensável no nosso mundo que é governado por outros modelos.
Como por exemplo, o dinheiro. [...] a única coisa que importa nas nossas
vidas é a liberdade. Nada mais importa! É isso que importa! Nós vivemos
numa sociedade de tal forma repressiva que os nossos passos hoje são
contidos. Nós somos contidos de todos os lados!
Porque toda
sociedade – e quando eu falava isso vocês pensavam que era brincadeira –
toda sociedade funciona de duas maneiras: obediência e castigo.
Obedeceu, (palmas). Não obedeceu…, castigo! A sociedade funciona assim.
Nós chegamos a um momento crítico da história da humanidade, que é o
momento das afirmações das singularidades: cada um quer afirmar sua
própria vida. Nós, hoje, queremos ser responsáveis pela nossa vida e
pela nossa morte. Responsáveis pelas nossas vidas e pelas nossas mortes!
Eu não estou dizendo que isto está se dando. Nós estamos aqui
num sistema de avatares, mas não estamos vendo isso. Nós estamos vendo,
como se diz, o ancestral do homem livre. O que quer dizer o ancestral
do homem livre? Que o homem… a vida… a vida é um fenômeno – que eu vou
dizer assim, não tem outra maneira de dizer – que se deu neste planeta,
mas poderia não se dar. Deu-se! Aconteceu! É um acaso! O acaso chama-se
acontecimento. O acontecimento se deu. E os únicos responsáveis pela
vida somos nós.
A gente pensa que é brincadeira
isso… Esses modelos repercutem no nosso espírito e são os criadores das
angústias, dos temores e da insuportabilidade.
Mestre Claudio Ulpiano
Pensamos que saúde mental não é algo espontâneo. Muito menos congênito. De modo algum configura-se como um processo passivo. Saúde mental é , claramente , uma construção. Uma conquista . Um processo ativo. Um direito conquistado. Sendo assim , estamos dispostos a fornecer o melhor conteúdo veiculado do modo mais interessante para construção de um alicerce sólido afim de uma saúde mental forte e autônoma. SEJAM BEM VINDOS !
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